A fibromialgia teve uma das suas primeiras descrições em 1800, quando foi denominada reumatismo muscular. Ao longo dos anos deu-se novas nomenclaturas ao agravo, como fibrosite, sendo posteriormente chamada de fibromialgia.
É uma doença crônica dolorosa e não inflamatória, envolve o sistema musculoesquelético porém a sintomatologia repercute em outros aparelhos do organismo, por isso sua manifestação clínica aparece de forma variada, podendo apresentar quadros como cefaléia, fadiga extrema, ansiedade, parestesias ( dormências ) entre outros.
O grupo de pessoas mais afetado pela fibromialgia é o de mulheres de idade média 30 a 50 anos , apesar do doença também ser possível em adolescentes e idosos.
Atualmente a essência do diagnóstico é clínico, podendo ser realizados exames complementares no interesse de relacionar e descartar hipóteses diagnósticas diferenciais e assim chegar definitivamente ao diagnóstico de fibromialgia
O tratamento pode ser realizado com o uso de medicações, atividade física, terapias como fisioterapia, psicologia, acupuntura entre outras. É importante também o tratamentos de outros problemas que podem surgir no paciente com fibromialgia como por exemplo bursites, tendinites, artroses. Essas condições podem agravar os sintomas da fibromialgia. Com tratamento e acompanhamento adequado é possível o controle da dor.