Dor no ombro: principais causas

A dor no ombro é um sintoma bastante frequente, acometendo todas as faixas etárias e ambos os sexos. Suas causas são variadas e dependem de fatores como idade, ocupação, modalidade esportiva praticada, além de ter relação com outros problemas de saúde coexistentes, como diabetes, gota, artrite reumatóide, entre outros.

Sentir dor no ombro pode ser algo extremamente incapacitante, prejudicando movimentos costumeiros do dia a dia, levando ao comprometimento da funcionalidade do indivíduo. Também não é incomum que as dores prejudiquem o sono da pessoa afetada, algo que também gera bastante transtorno.

Selecionamos algumas das causas mais comuns de alterações que cursam com dor no ombro:

– Bursite e tendinite: a articulação glenoumeral, a principal entre as compõem o ombro, tem como uma das estruturas centrais o manguito rotador, composto de quatro tendões que atuam em conjunto para prover estabilização e permitir a movimentação do ombro em flexão (elevação do braço) e nas rotações externa e interna. O esforço repetitivo, associado a características anatômicas como acrômio curvo ou ganchoso (síndrome do impacto subacromial), má postura ou predisposição genética, podem levar a um processo degenerativo das fibras de colágeno que formam esses tendões, gerando dor e limitação da força e da mobilidade, podendo culminar com rupturas ou lesões de sua estrutura. A bursite tende a ser uma inflamação consequente à tendinite ou tendinopatia (termo mais adequado). Traumas agudos também podem levar a rupturas ou lesões do manguito rotador, causando incapacidade súbita de elevar o braço do lado acometido.

– Tendinite ou tendinopatia calcárea: é mais comum em mulheres, podendo acometer, de forma mais frequente na meia idade. Ocorre em decorrência de traumas repetitivos ao manguito rotador, onde, como uma tentativa equivocada de realizar o reparo, o organismo acaba por realizar depósitos de cristais de cálcio sobre as áreas lesionadas. É uma alteração que costuma ser autolimitada, mas o prazo de resolução não é previsível, podendo se estender por meses ou anos. A dor tende a ser percebida na fase em que os cristais estão em processo de reabsorção.

– Capsulite adesiva: a articulação glenoumeral de nosso ombro é revestida internamente por uma cápsula, formada de tecido conectivo. Essa estrutura pode sofrer um processo inflamatório, ocorrendo de forma secundária a uma lesão pré-existente (ex. lesão do manguito, tendinopatia calcárea) ou ser idiopática (sem fator inicial aparente). Neste caso pode estar relacionada com diabetes, transtornos de estresse ou ansiedade, ou uso de medicações psicotrópicas ou anti-convulsivantes. Cursa com uma fase de dor intensa, que, gradualmente, se converte em fase de congelamento, à medida em que a cápsula se enrigesse, restringindo os movimentos do ombro.

– Instabilidade glenoumeral: é a situação em que ocorrem, de forma repetida, deslocamentos do ombro, causando insegurança e apreensão a quem sofre deste problema, pois passa a ter receio de realizar movimentos do ombro, de maior amplitude, mas que fazem parte do dia a dia, como apanhar um objeto no alto ou no banco de trás do carro. Pode ocorrer por lesão traumática de estruturas que colaboram com a estabilização do ombro (labro glenoidal, ligamentos, cápsula articular) ou ser devido a uma frouxidão destas estruturas.

Todas essas situações descritas são identificáveis pelo ortopedista com a realização de uma avaliação clínica, exame físico detalhado, complementados com exames de imagem específicos. O diagnóstico correto é imprescindível para a prescrição do tratamento mais adequado.

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